quinta-feira, 19 de março de 2009

o Amém


Hoje eu fui surpreendido por uma pergunta de um menino de cinco anos no abrigo onde trabalho. O pequeno menino perguntou pra mim: seu eu pedir pra Deus escurecer o céu Ele vai me obedecer? Claro que minha resposta foi negativa, dizendo que não é Deus quem nos obedece, mas nós a Ele.

É impressionante que tanta gente ainda tenha uma concepção de oração que é tão “madura” quanto essa pergunta de um menino de cinco anos. Pra muita gente, orar é a tentativa humana de persuadir a Deus para que Ele nos obedeça. Eu não quero falar sobre oração, mas quero falar sobre o poder da palavra. Qual é a palavra poderosa, a nossa ou a de Deu? Acho que a pergunta soa um tanto ridícula, mas inconscientemente as pessoas se colocam nessa disputa um tanto disparate.

Talvez seja impressionante, mas não há na Bíblia nenhuma referência consistente sobre a “palavra do homem”. Talvez isso aconteça porque a palavra que procede do homem seja sempre tolice e acaba sendo irrelevante. Em total oposição a essa inutilidade das palavras humanas, a Bíblia coloca a palavra de Deus como sendo algo poderoso, eficaz, vivo e atuante.
Não é à toa que o próprio Deus Filho (Jesus Cristo) é chamado de o Verbo em João capítulo 1.

Enquanto as nossas palavras acabem sendo lançadas ao vento como se não fossem nada, a palavra de Deus nunca volta vazia (Isaías 55:11). Isso não poderia ser diferente, pois é a palavra de Deus, se fosse uma possibilidade a palavra de Deus acabar dando em nada, então não seria a palavra de Deus, seria uma palavra qualquer. Aqui está a beleza de se ter uma concepção verdadeira de quem Deus é. Se Deus é realmente Deus, Sua palavra deve sempre ser o “ponto final”. A palavra de Deus e não a nossa é o Amém (que assim seja) como aprendemos em Romanos 11:36. Sendo assim, temos que dar mais valor para a palavra de Deus e muito menos valor a palavra do homem, pois essa se vai e passa, mas a Palavra de Deus jamais passará (Marcos 13:31).